Maracanã segue com a dupla Fla-Flu por mais seis meses ou até sair a nova licitação (Foto: Marina Garcia - FFC)

O Fluminense teve uma sequência de quatro jogos em casa para avançar na Copa do Brasil e encostar no Palmeiras no Brasileirão. A torcida compareceu em bom número em todos os compromissos e apoiou o time. Mas, no fim, a sensação deixada é de que o saldo poderia ter sido melhor. Agora, com a semifinal do mata-mata nacional em aberto e a distância de oito pontos para o líder da Série A, os tricolores terão que pôr à prova sua força como visitantes para alcançar as metas. A começar pelo Athletico, sábado, em Curitiba.

Dos próximos sete jogos, quatro serão fora do Rio. O mais decisivo será o segundo da semifinal contra o Corinthians, no dia 15, na Neo Química Arena. Dos outros três, um tem mando neutro: o clássico com o Flamengo.

 
 
 

A sensação de copo meio vazio se deve mais pelos resultados do que pelas atuações. O time de Fernando Diniz continua exibindo futebol envolvente, com filosofia bem assimilada pelos jogadores. Só que, com exceção da goleada sobre o Coritiba, no último dia 20, todos os outros terminaram em empate. O 2 a 2 contra o Fortaleza, pela Copa do Brasil, teve sabor de vitória, já que era o suficiente para avançar. Mas nos dois últimos compromissos (igualdades diante de Corinthians e Palmeiras), a torcida deixou o estádio frustrada.

– Não compromete nossas pretensões pelo título. Ainda tem muitas rodadas, a gente vai buscar o Palmeiras – prometeu o meia Ganso.

O lado positivo foi o estreitamento do laço entre time e torcida. Diante do Fortaleza, 60.833 compareceram ao Maracanã. Contra o Coritiba, há uma semana, 24.029. Outros 58.203 assistiram ao empate com o Corinthians, na última quarta-feira. Por fim, 45.084 viram o jogo do último domingo, contra o Palmeiras. A média foi de 47 mil por partida.

– Estou feliz por fazer parte dessa volta do torcedor tricolor ao estádio, ver o Maracanã cheio de tricolores. Vejo o torcedor sentindo orgulho do que está acontecendo em campo – comentou Diniz.