(Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

O Fluminense, com a chegada de Fernando Diniz, alterou drasticamente na sua forma de jogar dos últimos anos. O clube, que por questões financeiras, não conseguia investir tanto no futebol e consequentemente ter elencos mais qualificados, acabou se acostumando com um esquema mais reativo, buscando ter uma defesa compacta e se aproveitando de contra-ataques, principalmente contra equipes mais fortes.

Com a chegada de seu atual treinador, o tricolor carioca passou a adotar um outro estilo de jogo, comparado aos anteriores. O Fluminense passou a ser o time que sempre busca ter a posse da bola, não senta em cima de placar e pressionar o adversário com uma linha alta de marcação. Durante os três primeiros meses de trabalho de Diniz, o time mostrou que poderia ter essa ofensividade atrelada a um sistema defensivo sólido. Durante esse período foram 23 partidas com gols sofridos em apenas 13.

 
 
 

A partir da derrota para o Internacional, parece que as coisas começaram a desandar para a defesa do Fluminense. Desde lá, foram 7 partidas, todas com gols sofridos, totalizando 12 nessa sequência. É possível perceber que a queda de aproveitamento do tricolor carioca, está diretamente relacionado com a piora de seu sistema defensivo.

Com o fim do ano se aproximando, cada partida se torna uma decisão. O Fluminense, que briga em duas frentes (Brasileiro e Copa do Brasil), busca uma reta final de temporada perfeita. Cabe agora ao treinador Fernando Diniz, que faz um trabalho excepcional, corrigir as deficiências que o seu time apresente, dentre elas, o seu setor defensivo.