Diretoria tem trabalho para acertar as contas do clube (Foto: Marina Garcia - FFC)

Desafio sem fim. Entra ano, sai ano, a diretoria do Fluminense luta para manter a oxigenação financeira. E uma via importante para este cenário são os acordos jurídicos. Entretanto, mesmo com as tentativas em diversas instâncias, o clube aumentou sua dívida trabalhista entre 2020 e 2021.

O NETFLU apurou que os valores saltaram de R$ 31 milhões para R$ 37 milhões entre um ano e outro. E a expectativa é que haja novo aumento em 2022. Muitos funcionários ainda lutam por seus direitos trabalhistas na Justiça, desde a simples rescisão até depósitos de FGTS que não foram feitos.

 
 
 

Paralelo a isto, é importante lembrar que o Fluminense divulgou no mês passado que quitou a primeira parcela do plano de pagamento aos credores junto ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT1). O valor de R$ 1,5 milhão foi depositado em juízo e será repassado pela Justiça de acordo com a ordem de pagamento estabelecida na fila dos credores do plano. Desse modo, todos os processos em fase de execução seguem suspensos.

Em outras palavras, Do montante, R$ 1,2 milhão será destinado ao pagamento de dívidas trabalhistas, enquanto os demais R$ 300 mil serão repassados para as dívidas cíveis. O plano dá sustentação ao Regime Centralizado de Execuções (RCE), que tem como base a Lei n. 14.193, de 6 de agosto de 2021.