Reprodução: Twitter LDU

Pois é, foi com essa camisa que os caras embarcaram pra enfrentar o Campeão da América.A provocação já ganhou as ruas, os grupos de whatsapp e, os rivais cariocas , machucados por um 2023 muito dominante do Fluminense, estão deitando em cima da gente.

Eu não sei vocês, mas eu, que vivi intensamente 2008 e 2009, não gostei. Incomodou. E, com certeza, tem gente lá no Flu que deve estar incomodada também. O Fluminense precisa dar uma resposta a altura. No campo, na bola, nada dessas baboseiras de guerra porque isso é coisa de quem não sabe jogar bola.

 
 
 

Futebol é arte e essa equipe precisa reencontrar nesta quinta-feira (29) uma versão que se aproxime do que a gente se acostumou a ver. Algo muito diferente da postura passiva que a torcida viu nos jogos grandes do ano ( Vasco, LDU e Flamengo).

É evidente que o início de temporada tardio (por ótimos motivos) , a chegada de alguns atletas que ainda buscam entender o idioma Fluminense e a saída de um pilar da equipe (Nino) são fatores relevantes e que explicam, em parte, as más atuações. Explicam em parte…

O excesso de toques laterais, a chegada na área adversária com pouca gente, o risco grande na saída de bola pra buscar espaço nas costas do adversário e, quando consegue, recuar e começar todo o processo de novo, a quantidade muito baixa de chances criadas nesses jogos (zero gols nesses três jogos), tudo isso é consequência de comportamentos que foram gerados.

O Fluminense de 2024 controla demais, toca demais e agride de menos. Porque uma coisa é a estratégia (absolutamente correta) de tocar, ter a bola pra tirar o ímpeto de um adversário e se poupar na altitude. Outra é o jogo apresentar algumas possibilidades e em todas elas o time optar pelo toque curto, pra trás e não buscar o gol.

Como exemplo, no Equador. O Diogo Barbosa passou três vezes voando ali na lateral. Era um passe vertical certo pra sair na cara do goleiro e o time recuou a bola.

A gente consegue entender a preocupação. O time é muito veterano, as transições são um problema desde sempre. É difícil agredir muito com uma última linha defensiva lenta e com dificuldade de defender espaços nas costas.

Isso também explica o modelo de marcar tão baixo, com o centroavante vindo na intermediária defensiva, o que quase inviabiliza o contra-ataque. Porém, nesta quinta, precisando de dois gols pra ser campeão não dá pra negociar mais nada a não ser atacar esses caras desde o primeiro minuto.

É dia sim de correr muitos riscos e a melhor versão do Fluminense de Fernando Diniz aparece quando esse time se dispõe a corrê-los. A tal coragem, que anda meio sumida nesse 2024 morno até aqui, precisar dar as caras. E ela dará.

Porque a torcida entende a importância do jogo e do título inédito e vai empurrar esse time, que é quase imbatível nesse cenário jogando em casa. Porque é um grupo que a gente conhece e tem certeza que vai buscar esse título com todas as suas forças.

Mais uma vez no Rio… Esses caras estão fudidos! Se em 2008 foi 3 a 1 e 2009, 3 a 0, eu quero muito ver como esse timeco vai segurar o Campeão da América.

Não basta o título, eu já quero a humilhação. É ganhar, massacrar, sem deixar esses caras colocarem o pé na bola. Pra não restar dúvidas sobre o tamanho de um e outro.

PRA DENTRO!!!