O Fluminense, que antes de preocupava mais em cadenciar o jogo, não se afobou. Seguiu dando campo ao adversário e Júlio César precisou fazer grande defesa num chute de Prado. Sem Scarpa e com os laterais mais presos à marcação, a tarefa de criar no meio de campo ficou com Wendel, principalmente, e Marcos Junior, este voltando mais para buscar jogo. Foi numa enfiada do próprio volante (mas nesta noite mais avançado) que o MJ obrigou o goleiro adversário, Galíndez, a também trabalhar.
Para dar aquela tranquilidade ainda no primeiro tempo, o Fluminense conseguiu chegar à igualdade. Marcos Junior bateu falta na área e Galíndez pegou cabeçada à queima-roupa de Henrique. Mas na sobra, o xará do zagueiro, o Dourado estava esperto para dominar, proteger e soltar uma bomba no canto.
Com uma missão quase impossível para o segundo tempo, a Universidad acusou o golpe. O Fluminense passou a explorar bem os espaços cedidos pelo adversário e parecia até ser o time acostumado a jogar na altitude. Quando Marlon Freitas apareceu como homem surpresa, recebeu de Richarlison e mandou no barbante, o duelo ficou resolvido. Mesmo assim, o Tricolor seguiu melhor em campo.
Richarlison, diga-se de passagem, foi de apagado no primeiro tempo a grande destaque na etapa final. Apesar de ter errado passe fácil para deixar Henrique Dourado na cara do gol, o atacante, aberto pela esquerda, criou boas situações de perigo. Veloz, conseguia sair da marcação e centrar a bola para quem vinha de trás. Numa dessas jogadas, Calazans ainda obrigou Galíndez a fazer boa defesa num chutaço de fora da área.
Classificado, o Fluminense espera o vencedor do confronto entre Bolívar e LDU para conhecer seu adversário nas oitavas de final.
O Fluminense jogou com Júlio César, Mateus Norton, Frazan, Henrique e Léo (Marlon, 28 do 2ºT); Marlon Freitas, Orejuela e Wendel (Marquinhos Calazans, 18 do 2ºT); Marcos Junior (Renato Chaves, intervalo), Richarlison e Henrique Dourado.