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O atacante Henrique Dourado faturou sua medalha de ouro ao garantir, com um golaço, a sétima vitória tricolor no Campeonato Brasileiro. Vencer o América-MG, lanterna da competição, era uma obrigação, apesar da sensível melhora do Coelho sob a batuta de Enderson Moreira, sobretudo no aspecto defensivo.

 
 
 

Do outro lado, Levir Culpi finalmente deu ao Fluminense a regularidade que almejava desde a sua chegada e mirar o G4, a esta altura, já é uma realidade bem possível.

Em duas frentes, o time evolui no momento certo e o Corinthians, adversário nas oitavas da Copa do Brasil, não assusta. O atual campeão brasileiro já não vence em casa com a mesma regularidade de antes e, quem diria, é até capaz de ser goleado, como acabou sendo, pelo Grêmio, na Arena Sul, na abertura do returno.

O Fluminense tem, finalmente, uma cara, ganha um padrão e a repetição da mesma escalação seguidamente comprova a solidez da equipe. Atletas como Cícero, Gustavo Scarpa e Marcos Júnior são hoje inquestionáveis e até quem vinha devendo, caso do Ceifador, finalmente agradou.

O time patina ainda um pouco nas laterais, mas a consistência defensiva vem sendo garantida pelo cão de guarda Douglas na cabeça de área e pela subida de produção dos zagueiros Gum, Henrique e Renato Chaves, que vem fazendo sombra à dupla titular.

Como se vê, o Tricolor tem razões de sobra para acreditar num fim de ano promissor e conta com o apoio de sua galera para seguir fazendo a diferença em Edson Passos.

As Olimpíadas fazem neste momento enorme cortina de fumaça, o que pode até ser visto como bom. Quando os Jogos acabarem e olharem a tabela do Brasileiro, encontrarão um certo tetracampeão piscando o farol e pedindo passagem no setor azul.

Quer dizer, Dourado!

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