Não demorou pro gol sair. Num belo lançamento de Wellington, Cano dominou e, bem ao seu estilo (de pouco inventar e arrematar sempre que pode), armou pra esquerda e soltou uma patada de fora da área sem chances para o goleiro Bento. Mesmo na frente, a equipe das Laranjeiras seguiu com postura de propor o jogo. Poderia até ter chegado ao segundo, em finalização de Luiz Henrique após bola longa de André.
Com o passar do tempo, o Flu perdeu um pouco do gás inicial. O Athletico até tentou se engraçar. Por sorte, as duas boas chances que criaram na etapa inicial caíram no pé do fraquíssimo Pablo e ele desperdiçou ambas (uma debaixo do gol).
No segundo tempo, o Fluminense demorou um pouco a engrenar. Atento, Fernando Diniz percebeu a queda de rendimento da equipe e com menos de dez minutos já fez logo duas substituições. Mandou Willian Bigode e Jhon Arias nos lugares de Nathan e Martinelli, respectivamente. Mesmo assim, a partida seguiu meio monótona, com ambos os times demonstrando enorme dificuldade de criar.
Apesar de não ter aquele ímpeto dos minutos iniciais do duelo, o Flu ainda era bem lúcido e organizado. Trocava passes e procurava oportunidades. Até que a encontrou. Numa linda triangulação, Arias levantou bola na área, Luiz Henrique desviou de cabeça, Willian fez o mesmo e Germán Cano dominou no peito e mandou no ângulo. Uma pintura para dar tranquilidade e assegurar ao Tricolor os importantíssimos três pontos.
Nos descontos, quando parecia que nada mais poderia acontecer, o Athletico descontou com Matheus Felipe após cobrança de escanteio, deixando um pouco de apreensão no ar. Porém, não dava realmente tempo para estragar a noite.
O Fluminense jogou com: Fábio, Yago, Nino, David Braz (Luccas Claro, 26′ do 2ºT) e Mario Pineida; Wellington, André (Nonato, 40′ do 2ºT), Martinelli (Jhon Arias, 9′ do 2ºT) e Nathan (Willian Bigode, 9′ do 2ºT); Luiz Henrique (Caio Paulista, 40′ do 2ºT) e Germán Cano.