(Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

O Fluminense é campeão da Libertadores. No sábado, superou o Boca Juniors, no Maracanã, por 2 a 1 na prorrogação após empate de 1 a 1 no tempo normal. Na Argentina, os reflexos do resultado já se notam. Além do técnico Jorge Almirón ter entregado o cargo, o lateral-esquerdo Frank Fabra virou um dos principais vilões, conforme noticia o repórter do SporTV Rafael Sibila.

De acordo com o jornalista, a expulsão do jogador de forma infantil não caiu bem entre os torcedores do Boca e ele tem sido muito cobrado. Após o Fluminense fazer o gol do 2 a 1 com John Kennedy, o atacante tricolor, que já tinha amarelo, recebeu o segundo e, consequentemente, o vermelho por subir na mureta para comemorar. A vantagem xeneize durou apenas até o fim do primeiro tempo da prorrogação.

 
 
 

Na ocasião, num empurra-empurra na área do Fluminense quando os argentinos pediam pênalti de Guga (o lateral caiu e esbarrou com o braço na bola em lance normal), Fabra, jogador colombiano rodado de 32 anos, mandou um tapa no rosto de Nino. Após ser chamado pelo VAR, o árbitro colombiano Wilmar Roldán, que tinha dado só amarelo, expulsou o jogador.

Em entrevista após a partida, Nino chegou até a comemorar a agressão sofrida.

— Muitas vezes o jogo traz aspectos imprevisíveis. A gente conseguiu fazer o gol na prorrogação, John Kennedy expulso, graças a Deus o cara deu um tapa na minha cara e foi expulso também. Comemorei muito (risos). A gente sabia que precisava ser forte mentalmente para passar por esses momentos da melhor maneira possível – disse o zagueiro do Fluminense na ocasião.