O lance obrigou o Santa Fe a sair mais para o jogo. Os colombianos chegaram com perigo novamente aos 18′, mas Marcos Felipe fez grande defesa com o pé. Após sair na frente, o Tricolor recuou de forma desnecessária e acabou dando muito campo e chamando para o seu campo o adversário, que tinha suas melhores chances pelo lado direito de defesa tricolor. Já no terço final da primeira etapa, Kayky quase ampliou em chute de canhota, mas mas carimbou a trave.
O recuo do Flu trouxe alguns sustos, principalmente pelo lado de Calegari, que não fazia boa partida. O placar, porém, não se alterou até o intervalo. Mas mudaria logo na volta do segundo tempo. Com 1′, ele de novo, o segundo maior goleador da história do Fluminense, entrou em ação. Egídio cruzou no capricho e o camisa 9 tricolor testou para ampliar o marcador: 2 a 0 Fluzão!
O lance deu uma tranquilidade ao Tricolor, mas não por muito tempo. Isso porque em uma bobeada da defesa, Egídio deu condição, Luccas Claro cochilou e Giraldo tirou Marcos Felipe e tocou para o gol vazio para diminuir: 2 a 1. Lance de pura desatenção da zaga. Minutos mais tarde, a expulsão de Egídio deixou a situação ainda mais complicada para o Flu, desenhando um final de jogo tenso de ataque contra defesa e uma emoção que a torcida tricolor não imaginava ter.
E foi exatamente isso que aconteceu. O Flu estacionou o ônibus na linha do gol e torceu para que a partida acabasse o mais rápido possível. Nos acréscimos, Marcos Felipe fez uma defesa digna de cinema, ao saltar no canto esquerdo e espalmar cabeçada que iria lá no cantinho. O apito final foi um “Ufa!” para a torcida tricolor, que comemorou sua primeira vitória no torneio continental. Na próxima rodada, os Guerreiros enfrentam o Junior Barranquilla, também longe de seus domínios.
O Time de Guerreiros foi a campo com: Marcos Felipe, Calegari, Nino, Luccas Claro e Egídio; Martinelli, Yago e Nenê (Cazares 15’/2ºT); Luiz Henrique (Caio Paulista 22’/2ºT), Kayky (Gabriel Teixeira 15’/2ºT) (Danilo Barcelos 26’/2ºT) e Fred (Bobadilla 22’/2ºT)