Fred é atualmente diretor do Fluminense (Foto: Divulgação/FFC)

Após a Copa do Mundo de 2014 e a goleada impiedosa da Alemanha sobre a seleção brasileira na semifinal, por 7 a 1, Fred foi um dos jogadores que estiveram no Mundial que mais sofreu com as críticas, sendo chamado de “cone” por todos os torcedores rivais do Rio e do Brasil inteiro.

Em entrevista á Rede Globo, o ídolo tricolor, e agora aposentado do futebol, recordou a lição que tirou após essa experiência, admitiu que pensou em parar e abandonar a carreira após aquele trauma e reforçou o quanto o Fluminense e a torcida tricolor foram importantes para sua volta por cima.

 
 
 

– Fui massacrado depois dessa Copa. Dentro de campo, sentíamos uma sensação de impotência. “O que está acontecendo?”. Eu sabia o peso que era, lugar que já foi de gênios da bola como Romário e Ronaldo. Nunca me comparei a eles. Eu sabia que podia desempenhar um papel legal. Mas é bom que posso passar pros meus filhos. Caiu, levanta. O que o Fluminense fez comigo. Estendeu a mão e me tirou do buraco. Passou pela cabeça a vontade de parar. Pensei em parar. Mas o Fluminense foi importante, a torcida foi importante. Deus me fortaleceu. Foi o ano mais especial. Aquele ano meu combustível foi a raiva. Sentimento ruim que tive. O Fluminense me deu carinho. Voltei, eu tinha dois gols e o artilheiro (do Brasileiro) 13. E consegui ser artilheiro daquele ano.