O Fluminense quer Nenê e Paulo Henrique Ganso no seu meio-campo. O diretor-executivo de futebol do clube, Paulo Angioni, garantiu que há o interesse não apenas em um dos dois, mas sim para que a dupla jogue no clube nesta temporada. O dirigente afirmou que a contratação dos atletas não extrapolá o orçamento do clube e, por isso, enxerga como realizável a hipótese de Ganso e Nenê atuarem no time comandado por Fernando Diniz.

– É muito fácil fazer o óbvio. Difícil é reinventar situações. O Ganso é uma situação muito tranquila, tranquilíssima para nós. Quando fizemos a operação do Sornoza estariam embutidos dois jogadores. Eles não vindo, ficam o recebível deles de crédito. É simples entender isso. As pessoas dificultam e têm mais necessidades de atacar do que procurar saber com um pouco mais de realidade. Mesma coisa a operação do Jadson. Precificou-se um valor do Jadson porque queríamos ter o Digão, uma referência nossa para 2018, para 2019. Encontrou-se outros jogadores (Ezequiel e Bruno Silva) que poderiam nos atender de forma agradável e trocamos. Trocamos o valor do Jadson com o desses jogadores a nível de salário. O Ganso, se vier para o Fluminense, virá numa situação bem confortável para o clube. Óbvio que não podemos competir com o Sevilla (ESP), com o que ele ganha lá e no Amiens (FRA). Jamais. Mas o Fluminense está buscando o entendimento que não encareça nada além do que se dispõe, o orçamento mensal e anual no futebol, no que tange a salário de atletas. Não sairemos um milímetro desse patamar, porque o interesse da presidência é cumprir com o que é compromisso assumido. O Ganso é caro? Óbvio, mas o Fluminense está trabalhando em cima do seu limite, que não aumentará nem um pouquinho do orçamento. Não só a situação dele, como a do Nenê. As duas estão dentro do mesmo pacote. Não tem dificuldade nenhuma e o Fluminense, se vier a acontecer, não sairá um milímetro do que se pretende – destacou Angioni, confirmando que o clube tenta a contratação de ambos:

 
 
 

– Apesar de extremamente discreto, gosto de ousar. Vamos torcer para que seja os dois. Quem sabe? Estou trabalhando. O Fernando (Diniz, técnico) tem modelo para fazer os dois correrem bastante – explicou Angioni.