A grande maioria dos grandes clubes brasileiros devem ao Governo Federal, além de acumularem, também dívidas relacionadas a transações com jogadores. O Fluminense não foge desta realidade. Com dificuldades em fazer jogos no Rio devido a falta de estádios, já que Engenhão está interditado e que, por enquanto não há acordo financeiro com o consórcio que administra o Maracanã, o clube deve rodar o país. Tentando pegar um gancho neste contexto, o gerente de arenas do Tricolor, Carlos Eduardo Moura, explicou o que Flu pretende melhorar seu quadro de sócios pelo Brasil.

– Muita coisa impacta, e uma das principais é não só a distância da cidade do Rio de Janeiro, como a incerteza de onde jogar a cada três rodadas. o que para o clube torna nossos sócios ainda mais especiais, pois é mais um comprovante de que o torcedor tricolor que hoje é sócio entendeu o nosso recado. A conciliação de fatores técnico e financeiro com a realidade da arrecadação é bem sensível, e vivemos isso diariamente tendo nossas principais receitas bloqueadas pela Justiça. Porém, sempre enfrentamos as dificuldades de frente, não nos abatendo e buscando transformar problemas em novas oportunidades. Se não pudemos jogar na nossa casa, iremos no mínimo buscar novos sócios e novas vitórias onde jogarmos, ocupando nosso espaço pelo Brasil – declarou.