A Casa Civil do Rio terá nesta semana reuniões envolvendo a concessionária que administra o Maracanã e as duas pretendentes à gestão do estádio (GL Events e Lagardère). Na pauta está o montante que a nova administração terá que investir nos 32 anos da concessão. No contrato original, a previsão era que a gestora aplicasse R$ 590 milhões, mas como o governo mudou os planos para o complexo, desistindo de demolir, por exemplo, o Museu do Índio e o Célio de Barros, o valor deve cair.

As reuniões com o governo do Rio serão estratégicas para que os postulantes à gestão do Maracanã verifiquem o nível de exigência sobre o tema. Um aditivo contratual será costurado. O encontro não definirá a vencedora da disputa, mas pode pesar sobre a postura de ambos os lados nas negociações. Em conversas anteriores, o governo deu 30 dias para a decisão da Odebrecht, prazo que acabaria esta semana. Mas a novela Maracanã não está próxima do fim.