A nova distribuição das cotas de TV promete ser um desafio para os clubes brasileiros em 2019. A partir da próxima temporada, os valores do acordo com Globo e Turner, além de uma cota fixa, vão levar em consideração jogos transmitidos e desempenho em campo, com uma menor concentração de verba nos primeiros quatro meses. A fatia da bolada será maior em maio, quando começa o Campeonato Brasileiro.

Estudo da EY em parceria com a Grafietti, Cesar Finance & Mgmt Consulting, a que o jornal “Estadão” teve acesso, aponta que o impacto disso no fluxo de caixa dos clubes poderá causas problemas sérios no início do ano.

 
 
 

– O mínimo é fazer um planejamento financeiro para o ano que vem, só assim vão conseguir honrar compromissos. Quem se antecipou e planejou terá vantagem competitiva interessante no primeiro semestre – entende Pedro Daniel, gerente sênior de consultoria para o mercado esportivo da EY.

A Globo pagará 40% do montante do ano divididos igualitariamente (R$ 22 milhões por clube), com recebimento de 75% do valor entre janeiro e junho e 25% entre julho e dezembro, mensalmente.

A parcela de audiência (30%) será paga entre maio e dezembro. Por fim, os 30% referentes ao desempenho do time serão pagos em dezembro. A Turner usa fórmula parecida, com uma divisão de 50%, 25% e 25%.

Confira: