O clima nos bastidores políticos do Fluminense segue quente. Além da rota de colisão clara entre a Flusócio, base da gestão do presidente Pedro Abad, e a oposição, os próprios grupos contrários à atual administração do Tricolor não entram em acordo. Tanto que, na última noite, em São Conrado, bairro da Zona Sul do Rio, a “Tricolor de Coração” se reuniu na casa de seu presidente de honra, Paulo Mozart, para discutir a demora em protocolar o requerimento de impeachment do mandatário do Fluminense, conforme apuração do NETFLU. Se nada for feito até a próxima semana, a ideia é que a facção tome outras medidas, dentro da lei, para retirar Abad do poder.

Os membros do grupo entendem que o documento com as assinaturas dos conselheiros já deveria ter sido encaminhado para o Conselho Deliberativo, uma vez que atingiu as 50 assinaturas mínimas, necessárias para a abertura do impedimento. Com mais de 70 nomes na lista, os maiores críticos acreditam que a estratégia do “Unido e Forte”, que pertencia a gestão até o mês de maio, mas retirou o apoio, não é a mais adequada.

 
 
 

Inquieta com este cenário, a Tricolor de Coração estuda medidas que ainda não foram definidas. Não está descartada a tentativa do impeachment via Profut ou sob o argumento de gestão temerária. Os grupos Esperança Tricolor, Flu 2050, MR21, Por Amor ao Fluminense, Flu + e ProFlu, Tricolor de Coração, além de torcedores independentes já assinaram o protocolo de impeachment e se posicionaram favoráveis ao impedimento de Pedro Abad.