Atleta mais antigo em atividade no Fluminense, tendo completado nove anos de clube, o zagueiro Gum comentou acerca da experiência de ser o capitão do esquadrão verde, branco e grená. Bicampeão brasileiro pelo Tricolor, ele falou sobre sua trajetória até conquistar a braçadeira.

– Responsabilidade. E pra mim aconteceu naturalmente. Pude aprender com vários capitães que passaram por aqui. Um deles, capitão por muito tempo, foi o Fred. Eu o admirava e pude pegar as coisas boas como aprendizado. Fui pegando os bons exemplos e analisando cada pessoa, e complementei com minha maneira de ser. Capitão é você se doar ao máximo para a equipe, tentar ajudar a todos da melhor maneira possível, estar atento, sempre pensar no coletivo para que tudo possa caminhar bem. É chamar para si a responsabilidade. Poder absorver um pouco a pressão para que outros possam estar mais tranquilos. Já fui capitão algumas vezes antes. Cheguei a ser capitão com o Cuca, com o Levir. Mas não faz diferença pra mim. Independentemente de ser capitão ou não, tento sempre ajudar o grupo. Ainda mais ali atrás, na minha posição, tem que falar muito, cobrar, gesticular. Alertar os companheiros da melhor forma possível com a experiência que adquiri. Tendo a braçadeira de capitão ou não, tenho que exercer esta função na minha posição. Então, isso acaba sendo um detalhe. Mas hoje, pela minha experiência, por ser o mais velho do grupo, acabo tendo que exercer a função para ajudar meus companheiros, que são bem mais jovens. Tenho que realmente tomar a frente, falar, aconselhar, alertar para podermos permanecer num caminho bom e de vitórias. Os treinadores escolhem pelo perfil, experiência e identificação com o clube. Vem da cabeça deles e de como querem que seja conduzida a equipe – disse.