Gum diz que até seleções têm dificuldades diante de menores hoje em dia (Foto: Mailson Santana - FFC)

Titular absoluto com Levir Culpi, Gum esteve para deixar o Fluminense há pouco tempo. O zagueiro confessa que a chance de se transferir do clube, onde atua desde 2009, era considerável. Jogar por outra equipe, àquela altura, mexia com a cabeça do zagueiro.

– Quando surgiu a chance de sair do Fluminense, no fim de 2015, foi uma possibilidade muito grande. Eu pensei (que sairia). Eu não queria ir embora, nunca quis. Mas eu sabia que poderia acontecer. Fiquei pensando, pensando, pensando…como seria em outro clube? Me sentiria estranho. Meu coração é tricolor, é Fluzão. É isso que eu tenho com o Fluminense hoje – declarou o atleta de 30 anos, bicampeão brasileiro, campeão estadual e campeão da Primeira Liga.

 
 
 

Esta não foi a primeira vez que Gum esteve perto de sair do Flu. Em 2011, ele alega ter recebido uma enxurrada de ofertas.

– Esse foi o mais próximo. Em 2011, foram 11 propostas. Teve China, França, Japão, mas acabou não acontecendo. Sempre teve uma coisa ou outra, mas não tão próximo. Até pelas contratações de zagueiros do clube: Renato Chaves, Henrique. Eles vieram para jogar, sim, e aí por conta de tudo isso, não por medo de ficar ou lutar, achei que sairia. Recebi os dois bem quando chegaram. Estão ali para trabalhar, é bom para o Fluminense. O clube acertou ao reforçar a equipe. Coube a mim respeitar e trabalhar. Para eu poder jogar, não preciso torcer contra os caras. Quando eu estava no banco, passava instruções para quem estava jogando.  Isso é sinceridade. É torcer pelo grupo e pelo clube. Meus companheiros sabem disso. Nunca é bom perder ou ficar fora do time, mas às vezes é bom para você ver o que está errado e melhorar. Foi interessante ficar fora, foi diferente.