– Quando decidi sair do Fluminense fui com um único pensamento: de vencer. Chegar na Rússia e não bater e voltar para o Brasil. Cheguei muito focado, com a cabeça centrada, com apoio da família, da esposa, que sempre fica lá comigo nessa luta. Procurei fechar os olhos para as dificuldades e seguir em frente. Assim que cheguei comecei a pesquisar o alfabeto e ficar próximo dos companheiros que falavam russo. Então tive uma adaptação rápida, com três meses já estava enrolando um pouco no russo. Não queria voltar para casa e falar: “Pô, cheguei lá e as dificuldades me superaram”. O segredo foi foco, além dos meus sonhos que tenho ainda, como jogar num centro europeu melhor e tudo mais – contou o atleta de 26 anos.