Nada como o tempo para dar nova rota à vida. Filho do maior goleador da história do Coritiba, Duílio, que carrega o mesmo nome do pai, iniciou a carreira no Coxa, onde atuou no fim da década de 70 e foi campeão paranaense. Zagueiro xerifão, marcou época no Fluminense nos 80 ao ser campeão do título brasileiro de 84 e das conquistas estaduais de 83 e 84. Recentemente, sofreu uma embolia pulmonar que o fez ficar internado por 12 dias e o deixou um longo período afastado do futebol.
Atualmente técnico do Americano, Duílio falou sobre o duelo que marca a Série B do Campeonato Carioca, diante do Goytacaz, em Campos.
– Quando estava no Rio Branco-ES, sofri um problema clínico (a embolia) que me afetou bastante. Agora estamos aí, inteiro. Voltei em 2017 quando dirigi o Bonsucesso. E hoje estou no Americano tentando dar sequência no trabalho que está no sangue, futebol está no sangue. (…) Americano e Goytacaz é um clássico como qualquer outro clássico mundial. Eu acho que não existe tamanho para definir uma rivalidade. São duas equipes centenárias, e isso já diz tudo. Duas equipes com grande tradição no futebol carioca. E é um clássico que não deve acontecer na Série B. Campos tem capacidade de os dois clubes disputarem a Série A. E isso cabe. Um clássico desse não fica a dever nada para os outros que já jogamos. Vale a pena para quem quer conhecer e ir ao jogo para sentir de perto esse amor que o torcedor tem pelo Americano e Goytacaz – contou.