Dodi fez 74 jogos e dois gols pelo Fluminense (Foto: Lucas Merçon - FFC)

A cada dia que passa, a negociação do Fluminense para renovar o contrato de Dodi fica mais complicada. Informa o site GE que, além da pedida salarial alta, o recente interesse do futebol árabe no volante fez com que as exigências para a ampliação do vínculo, que vai até o fim do ano, aumentassem. O otimismo inicial por um acordo agora já deu lugar a certo incômodo no clube.

Por mais que só tenha sondagem de fora, isso reforça a valorização de Dodi no mercado. Há a expectativa da chegada de uma proposta concreta, o que dificultaria ainda mais as chances de renovação. O Fluminense não fará loucuras para manter Dodi. Internamente, entende-se que a pedida salarial mensal exigida pelo estafe do volante é exorbitante e não condizente com a situação financeira do clube. Há ainda um pedido de luvas.

 
 
 

Entre os complicadores, existe também o fato de Dodi ter três representantes. Carlos Escuro o descobriu e é seu principal empresário. É dele que o Flu segue esperando a resposta da última proposta apresentada. Seus dois sócios com participação no volante são Márcio Bittencourt (que não é parente de Mário Bittencourt) e Tadeu Cruz. Ainda de acordo com o GE, já receberam sondagens com o triplo do salário que tem no Tricolor. Qualquer decisão tem de passar pelo trio e nem mesmo eles têm um consenso no momento.

Marcio Bittencourt, com mais nome no mercado, mostrou-se favorável nas conversas pela renovação de Dodi. Ele entende que por ser titular no Fluminense o jogador tende a valorizar ainda mais. Porém, Escuro trabalha com poucos jogadores e o volante é seu principal ativo. Logo, tende a aceitar a maior oferta.