Se dentro de campo, o momento vivido pelo Fluminense vem sendo exaltado nas páginas dos principais diários esportivos brasileiros, não se pode dizer o mesmo do que acontece fora dos gramados. Atravessando período político complicado, o clube das Laranjeiras está a um passo de ver uma de suas principais figuras nos últimos anos, demitido: Jackson Vasconcelos. Pelo menos isso é o que deseja um grupo de 20 tricolores, formado por beneméritos, conselheiros e sócios em geral do Fluminense.
O desejo aumentou depois que foi divulgado na imprensa, através do blog do jornalista Rica Perrone, uma entrevista com um dos candidatos à presidência do Vasco da Gama. Na conversa, o candidato contava que o coordenador de sua campanha tratava-se de Jackson Vasconcelos, braço direito de Peter Siemsen e funcionário do Fluminense. A notícia gerou a revolta desse grupo de tricolores, que se reúne às terças-feiras, há 14 anos, num encontro batizado de “Terça Insana”, onde diversos temas são discutidos.
– Toda quinta e terça estamos no clube. É uma mesa que se reúne há 14 anos, chamada terça insana. Tem ex-vice do clube, benemérito, ex-dirigentes e etc. Hoje, todo mundo se levantou e fomos em direção à sala do Jackson. Entramos e pedimos a demissão dele, mas ele não se encontrava no local. Apesar disso, deixamos claro que iríamos voltar para pedir novamente a cabeça dele – revelou Antônio Gonzalez, ex-vice do Flu na década de 90, ao NETFLU.