(Foto: Divulgação - FFC)

As atletas do Fluminense Jaki Valente e Paty Valente embarcam nesta sexta-feira (19/05) para a Copa do Mundo de High Diving organizada pela FINA. Realizada em Fort Lauderdale, nos EUA, nos dias 26 e 27 de maio, a competição é classificatória para o Mundial do Japão, que ocorre em julho.

Na modalidade, que se diferencia dos saltos ornamentais pela altura, com plataformas de no mínimo 20 metros ao invés de no máximo 10, e pela entrada das atletas na água, de pé ao invés de cabeça devido ao impacto, Jaki é pioneira no país. Atualmente, as irmãs treinadas pela técnica Andréia Boehme são as únicas brasileiras praticantes do esporte.

 
 
 

Dedicada ao high diving desde 2014 e vice-campeã da Copa do Mundo de 2019, na China, Jaki falou sobre as dificuldades relacionadas ao desenvolvimento do esporte no país, a assistência recebida do Fluminense e a expectativa para a competição.

– Nós saltamos de 20 metros, mas não há plataformas dessa altura no Brasil, portanto precisamos adaptar os treinos. Mas estamos bem treinadas com toda a assistência que recebemos do Fluminense, e vamos lá manter a calmaria diante dessa injeção de adrenalina que é o nosso esporte, e representar o Brasil e todos que nos apoiaram de todas as formas. A expectativa é conseguir a classificação para o Mundial e, com isso, espero que a gente consiga abrir mais as portas desse esporte e podermos nos preparar sempre melhor – comentou.

Paty competiu na modalidade pela primeira vez em 2021, quando garantiu a décima segunda posição na qualificatória de Abu Dhabi. O resultado seria suficiente para garantir a vaga da atleta no Mundial do Japão, que aconteceria em data anterior, porém, com o adiamento para julho, a Copa do Mundo foi estabelecida como nova forma de classificação.

– A Copa do Mundo não estava no cronograma, surgiu de supetão, mas estou me sentindo segura nos meus treinamentos, a Deia tem nos dado bastante suporte. Estou confiante com o que já estou apresentando e espero trazer um bom resultado, para mim e todas as pessoas que não estão visíveis e que estão nos dando suporte – disse.

As saltadoras, que não obtiveram auxílio financeiro das confederações brasileiras para a ida a Copa do Mundo pelo fato do esporte não ser olímpico, falaram sobre a importância e o sonho de defender o Brasil em uma Olimpíadas.