(Foto: Jonatan Dutra - Ferroviária)

Visto como promissor no Fluminense, mas com alguns casos de problemas e indisciplinas extracampo, John Kennedy foi emprestado à Ferroviária para a disputa do Campeonato Paulista. Por lá, pode crescer e voltar valorizado ao clube. Reportagem do portal ge lembra outros jogadores que fizeram o mesmo caminho e deram certo. Lembre!

Wellington Nem

 
 
 

O atacante é um dos maiores exemplos de sucesso no quesito. Cria de Xerém, foi emprestado ao Figueirense em 2021. Destacou-se no Brasileirão daquele eno e recebeu o prêmio de revelação do campeonato. Em 2012, voltou ao Fluminense e foi campeão carioca e brasileiro. Fez ótima dupla de ataque com Fred.

No Campeonato Brasileiro, fez seis gols e sete assistências. Em 2013, foi vendido ao Shakthar Donetsk, da Ucrânia, por cerca de R$ 25 milhões.

Evanilson

Único dos 38 jogadores a ganhar proporção internacional após passagem pelo Samorin, projeto que o Fluminense iniciou em 2015 na Eslováquia e encerrou em 2019. Jogou por lá em 2017/18, voltou ao clube em maio de 2018 para a equipe sub-20. Subiu ao profissional no fim de 2019 e foi titular no ano seguinte. Fez 28 jogos (22 como titular) na equipe principal entre 2019 e 2020.

Em setembro de 2020, foi vendido ao Porto, de Portugal. O Fluminense ficou com 30% do valor, pois ele pertencia ao Tombense-MG, clube ligado a Eduardo Uram, um de seus empresários. O Tricolor, que estava com ele emprestado, teve direito a 10% dos direitos e 20% de taxa de vitrine. O clube arrecadou aproximadamente R$ 13,5 milhões.

Ayrton Lucas

Contratado em 2014, aos 17 anos para reforçar a categoria de base, chegou a ser emprestado ao Madureira em 2016 e ao Londrina em 2017. Assumiu a titularidade em 2018 e fez 61 jogos com a camisa do Fluminense. No fim de 2018, foi vendido ao Spartak Moscou por cerca de 7 milhões de euros (aproximadamente R$ 30,5 milhões na cotação da época). De acordo com o balanço financeiro de 2017, o Tricolor tinha 50% dos direitos econômicos do jogador e, portanto, recebeu 3,5 milhões de euros (cerca de R$ 15,3 milhões na época). Foi comprado recentemente pelo Flamengo, o que gerará ao Flu mais um ganho por intermédio do Mecanismo de Solidariedade da Fifa.

Gabriel Teixeira

Jogador da chamada “Geração de Ouro”, que tinha jogadores como André, Luiz Henrique e João Pedro, subiu para o profissional em 2021. Tem 47 jogos e cinco gols. Após início promissor como profissional, caiu em desgraça com a torcida por uma série de gols perdidos. A gota d’água foi na eliminação na terceira fase da Libertadores de 2022, na derrota contra o Olimpia, no Paraguai. Aos 20 minutos do segundo tempo, quando o Flu perdia por 1 a 0, recebeu livre um bolão de Willian Bigode, saiu de frente com o goleiro Olveira e chutou em cima dele. Logo após, os paraguaios ampliaram e levaram para os pênaltis (no Rio o Fluminense havia vencido por 3 a 1). Nas redes sociais, foi apontado como “vilão” pela torcida, que lembrou outros lances parecidos.

Nesta temporada, jogou a Série B pelo Grêmio e foi bem. Fez cinco gols e seis assistências em 33 jogos. O clube recebeu R$ 500 mil pelo empréstimo. Havia opção de compra não exercida pelos gaúchos de US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 10 milhões).

Agora, o Fluminense avalia proposta do Bahia de US$ 1,8 milhão (cerca de R$ 9,5 milhões na cotação atual) para comprar o jogador, que tem contrato até o fim de 2025. O valor em real é o mesmo que o Grêmio tinha na opção de compra. A diretoria tricolor avalia a oferta, vista com bons olhos pelo atacante.