Relação entre Celso Barros e Peter Siemsen sempre foi conturbada  (Foto: Reprodução do Facebook)
Relação entre Celso Barros e Peter Siemsen sempre foi conturbada (Foto: Reprodução do Facebook)

Depois de 15 anos, acabou a parceria entre Fluminense e Unimed. E acabou mal. Em reportagem, o jornal O Globo destrincha o rompimento do clube com a antiga patrocinadora. De acordo com o veículo, a relação conturbada entre Peter Siemsen, presidente tricolor, e Celso Barros, mandatário da empresa, dava-se pela conjunção de vaidade, inveja e ciúme entre as partes.

Em seu gabinete, Peter Siemsen sempre teve de conviver com a insistência do rompimento por parte do grupo político que o apoiou em suas duas eleições nas Laranjeiras. Além disso, Barros ficou muito magoado quando soube que já havia em paralelo às conversas para a permanência da Unimed um princípio de negociação com a Viton 44, nova patrocinadora master. O presidente da ex-parceira ainda não havia decidido pela saída.

 
 
 

– Quero ver, sem a Unimed, se os resultados vitoriosos dos últimos anos terão continuidade – disse Barros, ao recusar a proposta de Peter de transferir a marca da cooperativa do peito e das costas, partes nobres da camisa, para as mangas.

Antes, para mostrar sua força, Celso Barros chegava a oferecer, em algumas ocasiões, mais que o dobro dado pelo Fluminense por vitórias e objetivos. No ano passado, com a equipe brigando por uma vaga na Libertadores, a Unimed estava em dificuldades financeiras e não teve condições de repetir a tática.

Com o antecessor de Peter Siemsen, Roberto Horcades, Celso Barros tinha ótima relação. Ambos almoçavam, jantavam e conversavam ao telefone constantemente. Já com Peter Siemsen isso não acontecia. Quando o atual presidente tricolor apareceu à mesa do homem forte da empresa, numa tentativa de pessoas ligadas ao clube de reaproximá-los, Barros chegou a ficar surpreso.

A reportagem afirma ainda que o empresário gostava de proteger jogadores e treinadores de sua preferência. Peter Siemsen, por sua vez, ficava magoado por ver técnicos dando mais atenção ao presidente da Unimed do que a ele próprio. E isso o fez contratar Cristóvão Borges sem a ajuda do patrocinador no ano passado. Anteriormente, Celso havia participado das chegadas de Abel Braga, Vanderlei Luxemburgo, Dorival Júnior e Renato Gaúcho.

O jornal encerra afirmando que Celso Barros afirma oficialmente estar fora do Fluminense, mas já articula um apoio a qualquer candidato que apareça como opositor de Peter Siemsen na próxima eleição. É aguardar para ver.


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