Além da frustração esportiva, queda precoce do Fluminense na Sul-Americana representa grande perda financeira (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Além da frustração esportiva, a eliminação na primeira fase da Copa Sul-Americana representa uma importante perda financeira para o Fluminense. O orçamento do ano ainda não foi apresentado para votação no Conselho Deliberativo, mas, em comparação com os três anos anteriores, nos quais o Tricolor foi no mínimo até as quartas de final da competição, já se te uma boa ideia do dinheiro perdido. Para compensar isso, o time terá de ir mais longe nas disputas nacionais, como o Brasileiro e a Copa do Brasil.

Levantamento feito pelo jornal Extra, aponta que uma ida à semifinal da Copa do Brasil pode aproximar tal perda. Se o Fluminense tivesse repetido desempenho dos anos nos quais chegou às quartas da Sul-Americana arrecadaria US$ 1,8 milhão (cerca de R$ 7,7 milhões). Ficou com apenas US$ 300 mil (R$ 1,3 milhão) pela participação na primeira fase. A diferença de R$ 6,4 milhões pagaria quase duas folhas salariais do futebol. Hoje, o clube deve um mês aos jogadores.

 
 
 

No ano passado, com as oitavas da Copa do Brasil, o 14º lugar do Brasileiro e a própria Sul-Americana (quartas de final), o Fluminense embolsou cerca de R$ 20 milhões em premiação. Por isso a necessidade de avançar mais no mata-mata nacional.

A estreia do Fluminense na Copa do Brasil será na próxima quarta, contra o Moto Club, no Maranhão. Se houver nova decepção com uma eliminação precoce, o Tricolor precisará terminar o Brasileirão na primeira metade da tabela, algo que não acontece há seis anos.

Fora todos os fatores, lembra ainda a reportagem do jornal, a eliminação na Sul-Americana ainda representa uma perda com arrecadação em jogos e até na adesão ao Sócio-Futebol. A diretoria tem a expectativa de elevar o quadro social até o fim do ano de 23 mil para 50 mil. Assim, garantirá uma receita anual de R$ 24 milhões.