Olimpia é forte no setor ofensivo, mas deixa a desejar no defensivo (Foto: Divulgação - Olimpia)

O Fluminense terá pela frente, nas duas próximas quartas-feiras, o Olimpia, pela terceira fase da Libertadores. Quem avançar, estará na fase de grupos da competição. Em entrevista ao Lance, o jornalista John Walter Ferrari, do Diario El Independente, do Paraguai, analisou os pontos fortes e fracos do adversário tricolor.

A principal força do Olimpia está no ataque. Segundo Ferrari, é um time veloz e com boas variações.

 
 
 

— Podemos falar de seu jogo ofensivo, sua velocidade com os pontas, tanto pela direita, com Alejandro Silva, como pela esquerda, com Fernando Cardozo ou Derlis González. Na parte ofensiva, Jorge Recalde dá muitas assistências e também costuma marcar. A isso adicionamos o grande jogo, a técnica e a praticidade que tem Derlis González. Creio que seja uma das melhores peças dentro do esquema, porque pode desempenhar vários papéis: volante pela esquerda, pela direita ou até mesmo na área, na parte ofensiva, como segundo atacante – afirmou.

Em contrapartida, a parte defensiva deixa a desejar. Logo, o Fluminense terá a possibilidade de explorar um ponto fraco importante do Olimpia.

— O ponto fraco definitivamente é a defesa, a desordem. A zaga, composta por Saúl Salcedo e Antolín Alcaraz deixa muitas incógnitas pela desatenção no jogo aéreo, na bola parada ou nos contra-ataque, principais problema que apresenta. Está mal posicionada, não há uma ideia tática definida para a defesa da equipe, mas vale destacar que encontrou um jogo mais dinâmico com os laterais, pela direita com Salazar e pela esquerda com Iván Torres – finalizou.