Kauã Elias quando eleito melhor da Geneva Cup sub-16 (Foto: Divulgação - FFC)

Nova promessa das divisões de base, Kauã Elias vem destruindo nas categorias interiores do Fluminense. Em 169 jogos disputados, já marcou 105 gols. Mas o jovem atacante de 17 anos poderia até vestir a camisa de rivais. Ele, além do Tricolor, tinha dois convites em 2016: do Internacional e do Flamengo. Grande incentivador de sua carreira, o avo José o levou para o Flu.

— Tínhamos dois testes para fazer além do Fluminense: um no Internacional e outro no rival, o Flamengo. Ele tinha tomado umas duas cervejas no dia, tinha acabado de almoçar e deitou no sofá para dormir. E escutou uma voz falando com ele para me trazer para o Fluminense. Ele não deu muita ideia, mas falou que a voz insistiu. E na terceira vez falou mais forte. Aí ele levantou do sofá, falou com minha avó que tinha que me trazer no Fluminense. Do dia para a noite viemos para cá – contou o atacante, que acredita ter sido uma obra divina mesmo, e não imaginação do avô:

 
 
 

— Somos bem conectados com a Igreja, acho que foi Deus mesmo.

Em entrevista ao site ge, Kauã revelou outras histórias curiosas de sua curta carreira até aqui. No ano passado, foi o grande destaque do Fluminense numa excursão à Europa, a ponto de ter sido parado por um senhor italiano quando estava visitando o memorial de Maradona em Nápoles. O senhor em questão falou ter pesadelos com ele.

Naquela excursão, o sub-16 do Fluminense passou por Suíça e Holanda, venceu os três títulos que disputou e Kauã fez 16 gols em 16 jogos, sendo eleito o melhor da Geneva Cup.

Outra curiosidade é que ele antes era meia numa escolinha em Uberlândia e mais uma vez o seu avô, José Elias, o ajudou. Estimulou seu faro de gol com uma ajudinha financeira.

— Eu chegava na cara do gol e tocava para o lado. Jogando de centroavante, até posso fazer isso, mas a intenção é o gol. Ele me ligou um dia, depois de um jogo, e falou assim: “Vamos fazer um combinado? Cada vez que você fizer um gol te dou R$ 25”. Aí eu fui fazendo e comecei a tirar um dinheiro dele. Mas depois de um tempo ele falou que tinha que parar para não falir (risos). Aí a gente parou, senão tinha falido o avô – relatou.