Foto: Lucas Merçon

Logo após o empate em 0 a 0 com o Bragantino, na noite desta última segunda-feira, no Maracanã, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico do Fluminense, Odair Hellmann, concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre o resultado.

O treinador analisou a atuação do Time de Guerreiros, o resultado do jogo, falou sobre os desfalques por conta da Covid-19 e muito mais. Confira, na íntegra, a entrevista coletiva do treinador:

 
 
 

Necessidade de centroavante

– Está faltando a possibilidade de ter todos à disposição, para fortalecer a equipe. Com isso, se fortalece as individualidades. O Nenê está dentro desse contexto. Está bem, não está sentindo nada. Tentamos uma construção mais curta e não conseguimos. Precisei de um centroavante para ter imposição por dentro, com dois pontas agudos. Tanto que finalizamos mais no segundo tempo, fomos melhores.

Análise

– No primeiro tempo tivemos mais dificuldades, principalmente quando eles subiram a marcação. Depois, conseguimos movimentos diferentes que desafogaram em comparação com o primeiro tempo. Criamos mais situações de finalização no segundo tempo, posse de bola. Faltou o arremate final, tivemos dificuldades.

Ano atípico

– Quando tem uma continuidade, já tem oscilação, seja ofensiva ou defensiva. Em ano normal, campeonato normal… A maioria das equipes já têm dificuldades. Imagina com o ano atípico. Em três semanas, passamos por muitas transformações na equipe. O importante é que conseguimos dar boas respostas mesmo com essas dificuldades. Queremos ter todos à disposição o quanto antes para termos variações, características diferentes – disse.

Elogio à garotada

– Satisfeito e orgulho. Estão dando resposta. Na transição de base para profissional, tentamos criar o melhor cenário possível, dentro de um time consistente, para proteger. Quando mexe muito forte na estrutura e precisa dos jogadores de forma mais rápida, é mais difícil. Estamos mexendo por obrigação, o que pode gerar dificuldades.

Campanha valorizada

– Estamos na parte de cima da tabela desde o início do campeonato, estamos bem. Ainda não acabou, não ganhamos nada, mas estamos bem. Precisamos continuar para olhar para trás e ver que conseguimos. Para isso, precisamos de tranquilidade e frieza. Seja na avaliação de um jogador, de um jogo, da parte tática. Eu, como treinador, preciso ter isso.

Dificuldades

– A gente já teria dificuldades nesse segundo turno com todos à disposição. Tentamos treinar variações, possibilidades nos treinos. Quero parabenizar todos que estão nos jogos, porque são o grupo do Fluminense. Estão entregando o máximo, com esforço e personalidade. Vamos passar por oscilações, ainda mais sem ter todo o grupo à disposição. Estamos olhando para cima.

Preocupação com infectados pela Covid

– A preocupação é grande. O clube, desde o início, sempre teve uma postura de preservação, certa. De retardar início de competição, possibilitar tudo para que a gente tivesse uma estrutura. Só que a gente convive com as pessoas. A Covid-19 está aumentando na sociedade toda, e isso entra no futebol. É uma dificuldade que outras equipes já passaram. Estamos tentando encontrar soluções. Penso que estamos conseguindo, com toda a dificuldade