bom-senso-fc-e1380043999521O futebol brasileiro vive constante conflito de interesses nos bastidores. Buscando uma reformulação do esporte no país, o Bom Senso FC nasceu para lidar com questões que vão desde salários atrasados até o calendário recheado de jogos.

Atualmente no Shangaï Shenhua, da China, um dos líderes do movimento, Paulo André, usou uma rede social nesta segunda-feira (28) para explicar os motivos pelos quais é contra o atual modelo do projeto de lei de responsabilidade fiscal do esporte (LRFE), que propõe parcelar as dívidas dos clubes. Segundo ele, os dirigentes e a chamada “bancada da bola” só estão apressados na sua aprovação, pois a proposta exige apenas uma vez por ano a apresentação da Certidão Negativa de Débito (CND) como garantia total de uma gestão transparente no futebol nacional. O jogador também critica a possibilidade de ninguém ser punido por apropriação indébita, caso a medida seja implantada da forma está.

 
 
 

– No caso específico dos débitos de que trata a LRFE, se o Governo aceitar parcelar a dívida, os dirigentes que cometeram irregularidades não mais poderão ser acionados por crime de apropriação indébita. Traduzindo burramente, se alguém deve dinheiro ao banco e a entidade, sabendo da dificuldade do devedor em quitar a dívida, resolver parcelá-la, assunto encerrado. Basta a pessoa cumprir as condições propostas e o pagamento em dia que ninguém poderá acusá-la posteriormente. Dói só de pensar que mais de R$ 4 bilhões sumiram no futebol e nenhuma alma será punida, com dos torcedores que são punidos diariamente por verem seus times capengando por aí.


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