As boas atuações no STK Fluminense Samorin fizeram de Luiz Fernando um jogador cobiçado. O volante revelou ter recebido propostas de clubes europeus, mas o Tricolor preferiu não negociá-lo. Hoje faz parte do elenco do técnico Abel Braga.

– Houve uma ligação do Marcelo Teixeira (gerente geral da base). Havia algumas propostas de times europeus. O Fluminense achou que não era válido me liberar. Viu potencial, evolução nos empréstimos. Disse que eu ia integrar o profissional. No fundo, era isso que eu queria. Subi em 2015, não entendia muito o que era estar no time de cima do Fluminense. Achava que a oportunidade ia acontecer a qualquer momento. Eu não tinha noção de onde eu estava. Tinha Fred, Conca, Wagner, com jogadores de alto nível e de história no futebol nacional. Deixei escapar a oportunidade. Após as passagens fora, eu disse para mim mesmo que tinha de entender o que era estar no Fluminense. Como sou do Rio, foquei mais. Aqui se fica mais próximo dos amigos e se esquece do trabalho. Me distanciei de algumas pessoas e encarei o Fluminense de outra forma. Os elogios do Abel são fruto do meu trabalho, mas ainda tenho muito o que mostrar. Fiquei feliz pela estreia, em um clássico, contra grandes jogadores como Nenê e Andrezinho. Não deu muito tempo, dada a circunstância do jogo, com o Vasco pressionando, de mostrar o meu futebol. Mas é marcação e saída rápida ao ataque. Tenho um bom pulmão, consigo proteger a zaga e sair em velocidade. Agora, claro, tenho muito a mostrar ainda – contou Luiz.