Foto: Nelson Perez/FFC

No reencontro entre Fred e Fluminense, quem brilhou foi Magno Alves. O veterano teve participação decisiva na vitória incontestável do Tricolor por 4 a 2 sobre o Atlético-MG, nesta segunda, em Edson Passos. Ele deu assistências para os gols da virada na etapa final do confronto, anotados por Douglas e Marquinho, sofreu a falta que originou o terceiro gol, marcado por Gustavo Scarpa e deu mais um passe para gol, o último, feito por Maranhão. Os tentos do Galo foram de Robinho, no primeiro tempo, e Otero, no segundo.

A história de Fluminense e Atlético-MG poderia ter sido completamente diferente se o árbitro não tivesse influência direta em dois lances . Eduardo Tomaz ignorou pênaltis claros, um para cada lado. Cícero empurrou Maicosuel dentro da área e Marcos Júnior foi derrubado de maneira acintosa por Edcarlos. Isso tudo com menos de oito minutos.

 
 
 

O decorrer do jogo foi um domínio territorial do Flu. O time da casa, escalado com baixinhos velozes, envolveu o Galo durante boa parte do primeiro tempo e criou, ao menos, três ótimas chances de sair na frente. O Atlético não conseguia sair de seu campo defensivo.

Quando saiu, fez seu gol. Henrique não acompanhou a linha de impedimento, Wellington Silva deixou Robinho livre e o artilheiro do campeonato marcou seu 11º gol. Mas não houve desânimo.

O Fluminense seguiu marcando a saída de bola do adversário e teve duas revelações como seus principais jogadores. Wellington fazia a festa pelo lado esquerdo da defesa atleticana e Gustavo Scarpa, com suas finalizações de fora da área, quase empataram a partida. Faltava o centroavante. Que tinha do outro lado, mas fora completamente anulada pela zaga tricolor.

Se há merecimento no futebol, ele não gratificou o tetracampeão brasileiro. Noves fora a péssima atuação de Danilinho e os cruzamentos errados dos laterais, o Fluminense foi mais time do que o Atlético-MG nos 45 minutos iniciais.

A superioridade se manteve no segundo tempo e uma mexida de Levir Culpi fez toda a diferença. Magno Alves substituiu o inoperante Danilinho e mudou a cara do confronto. O veterano deu assistência para Douglas empatar logo no início da etapa final.

Minutos depois, o “bom velhinho” passou para Marquinho, que substituíra Marcos Júnior. Em seu primeiro toque na bola, gol da virada. E não parou por aí.

Victor repôs mal a bola, Magnata dominou e sofreu falta dura. Gustavo Scarpa cobrou com maestria e ampliou: 3 a 1. Ainda teve emoção nos minutos finais, com o gol de Otero, aos 43, após bobeada tripla de Wellington Silva, Gum e Douglas.

Mas Magno Alves estava inspirado. COm um fôlego de menino, antecipou um passe do Atlético e tocou para o esquecido Maranhão. Ele divide com a zaga e marca o quarto.

Vitória do time que foi superior os 90 minutos, com participação crucial do Magnata.