Notícias
Mundial de Clubes 2025
Palpites
Casas de apostas
Guias
Youtube
Comunidade
Contato
WhatsApp
Charges

Major Silvio Luiz explica ao NETFLU como será trabalho do Bepe na volta do futebol

Paulo Brito

Ainda não há uma data, mas nos bastidores do futebol carioca o recomeço do Estadual já é tradado até com certa pressa pela maioria dos envolvidos (Fluminense e Botafogo, contra, são as exceções). Mas como será o trabalho na segurança nos estádios em partidas com portões vazios? Ao NETFLU, o Major Silvio Luiz, do Batalhão Especial de Policiamento em Estádios (Bepe) explicou como ficará a questão.

— A gente ainda está no processo de aguardar as definições, principalmente das autoridades sanitárias. Há essa perspectiva de liberação, mas a Justiça acabou de determinar que se mantenha o isolamento. Caso haja o deslocamento das torcidas, a gente faz o policiamento. Mas vamos verificar o que o decreto do governador diz sobre essas aglomerações. Até o dia 21 de junho, pelo menos, estão proibidos quaisquer tipos de aglomerações. Então, o torcedor não poderá se deslocar ao lado de muitos outros, como fazia antes, mesmo que o destino sejam os bares próximos dos estádios onde forem ocorrer os jogos – falou.

No sentido de evitar maiores problemas lá na frente, o Bepe chamará torcidas organizadas para o diálogo. A intenção é já iniciar as orientações no sentido de evitar a ida dos torcedores para locais próximos aos jogos.

— Assim que o campeonato retornar, vamos chamar todas as torcidas organizadas para conversar. Para que não incentivem seus membros para ficarem se reunindo próximos do estádio. Nosso objetivo primeiro é conscientização, conversar com as torcidas, informar e manter. Se houver a necessidade, o reforço do policiamento, cumprindo o decreto se a determinação for de proibição – destacou Silvio Luiz.

Outra grande mudança será no efetivo policial. Como o cenário para o futuro próximo é de partidas com portões fechados, o Bepe terá de trabalhar o planejamento visando a este tipo de situação.

— É claro que vai mudar. O futebol é muito dinâmico, a gente não tem um receita de bolo. Fazemos um planejamento dentro das características daquele evento. A gente avalia o cenário daquele evento específico. É claro que um jogo de portões fechados não terá um efetivo de um jogo com 10, 30 ou 50 mil pessoas. Vai ser compatível com a realidade daquele evento, para não tirar policiais de outras áreas que estejam precisando mais – contou o Major.

Por fim, Silvio Luiz destacou a maneira como a polícia se adapta ao novo momento da sociedade. Mesmo nas ações de segurança, os cuidados com a saúde para evitar a disseminação da Covid-19 são enormes.

— Já vem acontecendo. Independentemente do futebol, o policiamento continua atuando normalmente em outros lugares. A higienização sempre vai ter nas viaturas. Todos os policiais usam obrigatoriamente a máscara, carregam consigo álcool em geral e evitam contato próximo de pelo menos um metro e meio. Isso está convencionado desde o início da pandemia para a atividade da Polícia Militar – encerrou.