O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anunciou na manhã desta última segunda-feira a suspensão da concessão do estádio do Maracanã. A decisão, que recebeu elogios por parte dos clubes, foi determinada por causa da “caducidade do contrato com as empresas que administram o Maracanã”.

O Consórcio Maracanã S/A passou por diferentes momentos durante os seis anos em que teve a operação do estádio. No início da concessão, tentou elevar a receita e obteve um relativo sucesso, arrecadando R$ 61 milhões em 2015. Porém, o cenário mudou a partir de 2016 e o estádio chegou a ficar abandonado após os Jogos Olímpicos.

 
 
 

Ao todo, o Consórcio Maracanã S/A alega que teve prejuízo acumulado de R$ 247 milhões desde a reinauguração do estádio em 2013. A Odebrecht foi uma das responsáveis pela obra no estádio para a Copa do Mundo de 2014, ao lado de Andrade Gutierrez e Delta Engenharia. Orçada em R$ 705 milhões, custou aos cofres públicos R$ 1,2 bilhão.

Com o rompimento, a decisão do Governo do Rio de Janeiro passa a ter valor dentro de 30 dias contados a partir deste 18 de março. A Odebrecht Entretenimento S/A e a Odebrecht S/A, que se juntaram no Consórcio Maracanã S/A, terão até o dia 19 de abril para deixar a administração. Ainda não há data para a divulgação do novo edital.