O Maracanã virará um hospital de campanha durante a pandemia do coronavírus, mas, diferentemente do que acontecerá com o Pacaembu, em São Paulo, o gramado do estádio será preservado. Administradores da arena, Fluminense e Flamengo queriam que o campo não tivesse leitos e entraram num acordo com o Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Num primeiro momento, o desejo do governador Wilson Witzel era que o campo fosse utilizado. Os clubes, por sua vez, preferiam que o Célio de Barros fosse o local, pois não é mais usado para o atletismo.
Por fim, chegou-se a um consenso de usar, além do Célio de Barros, o ginásio Maracanãzinho.

 
 
 

A preocupação da dupla era de que o futebol voltasse antes do tempo de se liberar todos os pacientes, além do próprio estado que ficaria o campo ao fim da campanha.

O governo gostaria de atrelar a imagem do estádio mais conhecido do país à campanha, além do fato de se assemelhar ao governador de São Paulo, João Dória, mesmo com o Pacaembu sendo municipal, administrado pela prefeitura de Bruno Covas.

O complexo Maracanã receberá 400 leitos para atender aos pacientes com Covid-19.