O Fluminense foi campeão da Taça Rio de forma invicta. Pedro, com sete gols, assumiu a artilharia do Carioca. E a defesa sólida era a base do time de Abel Braga. Este cenário, porém, não garantiu o título da competição estadual para o esquadrão verde, branco e grená.

Tudo ruiu na derrota para o Vasco por 3 a 2, a primeira do time titular na competição. Em análise feita pelo portal Globo Esporte, a queda na semifinal do estadual aconteceu, especialmente, pelo ataque na base do chutão, marcação falha nos gols adversários e um erro de Júlio César.

 
 
 

Pressão alta do Vasco

Se no jogo da Taça Rio Zé Ricardo surpreendeu ao usar três zagueiros para espelhar os esquemas táticos, o confronto de quinta-feira foi diferente. O treinador, ao escalar a equipe no 4-5-1, usou a marcação alta: pressionou a saída de bola tricolor.

Riascos e Pikachu se posicionaram de forma adiantada, por exemplo, forçando Júlio César a dar chutão no tiro de meta. Quando o goleiro conseguia passar a bola a um companheiro, ela mal era conduzida até o meio de campo.

Chutão tricolor

Faltou capacidade para superar a adversidade e sair trocando passes. Assim, Pedro brigava com a defesa rival para tentar ter vantagem nos lançamentos diretos da defesa e facilitar a disputa da segunda bola.

No primeiro tempo, na única construção para superar as duas linhas de quatro rivais, Jadson achou Gilberto, que cruzou para Pedro: 1 a 1. Na etapa final, a tônica foi explorar contragolpes. Funcionou pouco pois, com a saída do centroavante por câimbra, o Flu não manteve a bola no ataque.

Erros de marcação nos gols sofridos
Claro que houve méritos do Vasco nos três gols. Mas também falhas do Flu. Richard deu espaço a Pikachu e levou uma caneta. No cruzamento, Renato Chaves cortou errado e permitiu chute de Giovanni Augusto.

Paulinho ganhou terreno para avançar e chutar sem bloqueio algum no segundo gol. E, no de Fabrício, Gilberto perdeu na disputa pelo alto e Renato Chaves e Gum permitiram que o lateral concluísse.

Falha de Júlio César

Júlio César foi decisivo contra o Flamengo e Botafogo, respectivamente, semifinal e final da Taça Rio. Porém, falhou no terceiro gol do Vasco. Antes de Fabrício chutar, o goleiro se movimentou para o lado esquerdo, talvez esperando o cruzamento.

A conclusão foi direta ao gol e, desta forma, o camisa 22 não conseguiu alcançar com o braço direito a bola.