Um negócio da China, mas em plena a Europa. O Fluminense espera colher bons frutos com a compra de 77% do Samorin, clube que subiu da terceira para a segunda divisão do Campeonato Eslovaco. Gerente da base tricolor, Marcelo Teixeira explicou como pretende utilizar atletas da base do Flu na equipe.

– Quando sobem do juvenil para os juniores, por exemplo, os atletas estão no primeiro ano da nova categoria e dificilmente jogam. Ao invés de ficarem seis meses parados, eles vão para a Eslováquia. A partir de janeiro, vamos começar a levar os tops, pelo menos dois. É fundamental que o craque vá. Acreditamos demais na ideia ”fazendo uma melhor pessoa, teremos um melhor jogador”. Como? Tirando ele do ambiente que ele vive no Brasil, levando para a Europa onde todos terão aula de inglês, jogando no futebol europeu, conhecendo uma nova cultura, uma nova comida. Quando ele voltar e um dia receber uma proposta de um clube europeu, já vai ter uma experiência no continente. Vai saber que é frio, que tem outra língua, como mora sozinho, como é o treinamento europeu… Nosso time campeão brasileiro sub-20 em 2015 tinha cinco jogadores que jogaram na Europa e voltaram transformados – explicou.