Mário acredita que o futebol brasileiro voltará a se organizar a ponto de ver novamente a seleção campeã do mundo (Reprodução - Flu TV)

Em entrevista ao EmpreendeRio, Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, falou a respeito de diversos assuntos. Entre eles abordou o aumento de receitas do clube nos últimos anos.

— Criamos um ciclo virtuoso que foi aumentar as receitas do clube. Era R$ 180 milhões em 2019 e chegamos a R$ 350 milhões em estimativa em 2023. Estamos muito distante, por exemplo, do nosso rival que é o Flamengo, com uma estimativa de R$ 1,3 bilhão para esse ano – disse.

 
 
 

Questionado se o tamanho de torcida faria a diferença para uma distância tão grande, Mário Bittencourt apontou também para a questão da venda dos direitos de transmissão, algo que o Fluminense, como parte da Liga Forte Futebol (LFF), luta para diminuir.

— Há uma série de fatores. Óbvio que, ao longo do tempo, o tamanho de torcida tem alguma influência. Mas foram feitos contratos também de venda de direitos de televisão que criaram um abismo enorme entre os clubes. Por isso, o Fluminense hoje faz parte de uma liga que defende uma melhor distribuição das receitas. Há uma série de situações gerada ao longo desse tempo, não só em relação ao Fluminense, mas outros clubes. O que tentamos foi fazer o melhor futebol possível, mesmo com pouco dinheiro, encantar o torcedor, criar eventos como a Flu Fest. Nós tínhamos 11 mil sócios em 2019 e hoje temos 67 mil – comentou.