Quando vice-presidente de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt conseguiu, em conjunto com o restante da diretoria, a renovação de contrato de Fred com o clube mesmo após a saída da Unimed. Hoje candidato à presidência do clube admite uma certa mágoa ao vê-lo no Atlético-MG. Além da questão técnica, o postulante ao cargo máximo do Tricolor destaca a relação de identificação do atacante com o Flu, comparando-o a Rogério Ceni, no São Paulo.
– Causa tristeza. A questão do Fred ultrapassa o campo. O Fred era, guardadas as devidas proporções, o que era o Rogério Ceni no São Paulo. Jogadores hoje ficam no máximo dois anos num clube. Na questão campo não quero nem entrar. Nem precisa. Ele é o artilheiro do Campeonato Brasileiro hoje. É o melhor camisa 9 do Brasil. Ele foi artilheiro em 2014 jogando muito menos partidas que o Henrique, que hoje está no Fluminense (era do Palmeiras) e foi o vice-artilheiro. O Fluminense renovou o contrato do Fred com o plano dele se aposentar no clube. Seria o maior ídolo da história recente. Faria dez anos como grande ídolo do clube. Quando o Fluminense o vende por um preço baixo para um clube do Brasil, o Fluminense pedala a bicicleta para trás. Cinco dias antes, recebo um vídeo lindo convidando para a FluFest com o Fred justamente como garoto-propaganda. Aparece um menino em sua casa jogando futebol e falando: “lá vai o Fred”. Dias depois, está ele no Salão Nobre falando que iria jogar no Atlético-MG. Ele tem contrato até 2018 e não serei bravateiro de falar que vou trazê-lo. Mas jogador vamos trazer. Seria legal trazer jogadores que foram campeões e vencedores aqui como Thiago Neves, Conca. Tenho um sonho de fazer para o Thiago Silva encerrar aqui. Seria maravilhoso. Mas se não der para contratar um jogador identificado, traremos outros. E também temos os da base – afirmou.