Diretoria, comissão técnica e jogadores do Fluminense usam o discurso de que no clube não há clima de férias. Mas o que se viu no sábado foi uma equipe bem ofensivamente, mas frouxa na marcação. O vice de futebol, Mário Bittencourt, para reforçar a tese, diz que os atletas sabem que uma colocação melhor significa mais dinheiro nos cofres e, portanto, mais uma garantia de pagamento em dia ou próximo disso.
– O Campeonato Brasileiro premia do 1º ao 16º colocado. Apenas os rebaixados não recebem. A diferença entre ser 12º ou 13º para 8º ou 7º é significativa. Jogador fica ligado nisso porque recebe do clube. Jogador sabe que isso é mais uma receita que o clube tem para que possa ter seu salário e direito de imagem pagos em dia. A minha maneira de trabalhar é de extrema transparência. Quando temos problema em algum recebimento falamos, quando temos um dinheiro a receber informamos também. Mantemos sempre nosso elenco informado sobre a situação financeira do clube no dia a dia – explicou o dirigente.
Hoje em 12º lugar, o Fluminense, se terminar nesta posição, receberá R$ 800 mil. Caso chegue em sexto, como é a meta, a premiação passa para R$ 1,4 milhão.