Fluminense e Ferj já tiveram embate recente sobre lançamentos de despesas em borderôs (Foto: Lucas Merçon - FFC)

A quantidade de experientes no time titular no Fluminense incomoda parte dos torcedores, que clamam pela utilização da base. Porém, Mário Bittencourt negou que priorizou a contratação de jogadores mais experientes, citando alguns nomes contratados, mas ignorando a minutagem que nomes como Hudson, Nenê e Fred tem no time.

– A responsabilidade de um clube de futebol no final é sempre do presidente. Sempre. Vou discordar que na minha gestão optamos por mais velhos. O elenco hoje tem mais jogadores jovens. Em 2019 ele era muito jovem, mas não tinha tantos jogadores da base. Todos os clubes com potencial financeiro tem média de idade do elenco, não dos 11, entre 27 e 28 anos. Nosso arquirrival tem situação financeira muito melhor e um elenco com média de idade mais alta que a nossa. Há um estudo no futebol brasileiro que diz que os elencos vitoriosos tem uma média de idade entre 27 e 28 anos. Jogadores jovens que não são do Fluminense, normalmente, temos obrigatoriedade de aquisição, casos de Michel Araújo e Pacheco. Esses dois juntos não custaram US$ 1,5 milhão, um valor muito pequeno, e nós estamos tendo enorme dificuldades para pagar. Enorme dificuldade. Como não temos dinheiro para contratar optamos em ter mais jogadores da base e buscar jogadores um pouco mais experientes sem custos de aquisição. Mesmo assim trouxemos jogadores sem custo de aquisição e que não têm idade avançada. Não vou discutir se as pessoas gostam ou não deles, se dão ou não resultado, mas jogador acima de 35 anos trouxemos o Fred e o Nenê, trouxemos jovens como o Caio Paulista, Felippe Cardoso, Michel Araújo, Pacheco, o Danilo Barcelos é mediano de idade, o Luccas Claro também, numa idade excelente, trouxemos o Hudson, o Yago, com menos de 30 anos. Das 14 ou 15 contratações trouxemos quatro ou cinco experientes. Nosso arquirrival buscou um lateral chileno com 34 anos, salvo engano, o Grêmio também tem jogadores experientes.