A gestão atual do Fluminense bate o pé e avisa que não liberará a lista dos sócios aptos a votar nas eleições de novembro, sob o argumento de que cumpre o estatuto. Apesar disso, enquanto oposição, Peter Siemsen solicitou nos dois pleitos que participou que todos tivessem acesso à mesma, tendo sido atendido em uma delas. Mário Bittencourt, após o lançamento de sua candidatura à presidência tricolor, opinou sobre o assunto.

– Isso passa muito pela cabeça das pessoas. Disse na minha apresentação e é um compromisso meu, que o Fluminense precisa criar uma comissão eleitoral. Participei das eleições de 2007, 2010 e 2013 e em todas elas eu vi essa discussão de entrega de lista, judicialização da eleição, suposta utilização da máquina…O que o Fluminense precisa buscar? Jogo limpo. O Fluminense precisa ser transparente, inclusive em seu processo eleitoral. Isso é imagem, marca. É bacana alguém abrir o jornal e ver o Fluminense ter uma guerra judicial em sua eleição? Isso é bom para o Fluminense? Judicializar a eleição é muito ruim. Quem está conduzindo o processo eleitoral, e quem o faz é o presidente do conselho deliberativo, junto com o departamento jurídico interno, precisa entender que os movimentos não prejudicam o Mário Bittencourt, o Cacá, o Celso Barros, o Abad ou o Trengrouse. Prejudicam o Fluminense. Eu lamento que a gente, talvez, tenha que entrar num caminho nesse sentido. Não é nossa ideia. Não tenho a menor vontade de fazer uma campanha que seja prejudicial à instituição. É uma campanha de propostas, propositiva, de futuro do Fluminense. De pessoas que passaram pelo clube com erros e acertos e queremos que essa história não seja colocada como uma coisa ruim. Até o momento acho que as coisas estão transcorrendo de uma maneira que poderia ser diferente. A partir de agora me pronuncio como candidato e analiso os movimentos. Assim, protegerei nossos direitos de participar de um pleito onde todos tenham igualdade de condições de disputar. Não tenho dúvida de que o presidente Peter vai levar para esse caminho. Ele participou de outras duas eleições e sempre buscou a transparência, o equilíbrio das eleições, sempre foi muito cortês e fidalgo quando vinha como oposição. Aliás, somos uma candidatura que nasce dentro da gestão. Não somos uma candidatura de ataques, mas de continuidade daquilo que foi bem feito, mas que queremos implementar do que queremos – declarou Mário.