Em texto no Facebook, Celso Barros criticou Pedro Abad e a dupla Mário Bittencourt e Ricardo Tenório. Teve resposta. O candidato da chapa “O Fluminense me domina” rebateu, lembrando que o Fluminense, mesmo com o aporte financeiro da Unimed-Rio, lutou para não ser rebaixado algumas vezes. Afirmou ainda que Celso tentou levar Darío Conca para o Flamengo e fez pressão para que outros jogadores deixassem o clube após o fim do patrocínio com a empresa de saúde: Confira na íntera:

 

 
 
 

Hoje li um texto no qual o candidato Celso Barros tenta atribuir a mim alguns insucessos ocorridos no futebol, em 2015, quando eu era vice-presidente. Celso tenta fazer o torcedor tricolor se esquecer de sua longa e conturbada passagem pelo futebol do Fluminense. Ao longo dos 15 anos em que a Unimed injetou dinheiro no clube, já que Celso não era o dono da cooperativa, embora agisse como tal – nosso clube conquistou alguns títulos importantes, mas também teve insucessos dentro de campo extremamente marcantes.

Apesar do vultoso patrocínio da Unimed, nosso clube lutou para não cair para a série B em 2003, 2006, 2008 e em 2009, anos em que Celso estava lá. Neste último, aliás, Tenorio e eu assumimos a bronca com 99% de chance de cair para a série B e junto com Cuca, Fred e os demais, tiramos o Fluminense de mais um calvário. O modelo vacilante da Unimed acabou quase rebaixando o Fluminense para a série B em 2013. Ano em que, dizem, Celso Barros colocou cerca de 70 milhões de reais da empresa em jogadores. Ah se eu tivesse 70 milhões de reais para trazer jogadores em 2015…! Não fossem os erros de Portuguesa e Flamengo, em 2013, e teríamos sido rebaixados. Foi uma luta impedir que o clube fosse para a segunda divisão, num julgamento histórico onde representei o clube sozinho.

Celso não parou por aí. Ao sair, no final de 2014, tentou tirar de nós todos os grandes jogadores. E mais, tentou levar Conca para o Flamengo. Tentou vender ao maior adversário um de nossos maiores ídolos. Teria sido um atentado! Isso foi confirmado pelo próprio Celso, por Conca e por Rodrigo Caetano. Magoado com a saída do clube, resolveu desfazer o time inteiro para que depois pudesse dizer que sem ele e a Unimed o nosso clube se apequenaria. Coube a mim a tarefa de manter os jogadores. Negociei firme. Consegui ficar com 5 deles, tendo que completar o time com meninos da base e jogadores sem nenhum investimento. O Fluminense sobreviveu, foi à semifinal da Copa do Brasil e terminou o Brasileiro na primeira divisão. Tudo o que Celso não queria.

Em sua tentativa desastrada de me atacar, ele cita em sua postagem alguns nomes de treinadores e jogadores que eu trouxe. Cita Ronaldinho Gaúcho, sem dizer que este é um jogador com o qual sempre sonhou. Mesmo com todo o dinheiro dos cooperados, não conseguiu trazer. Eu trouxe sem pagar nada pela aquisição e convencendo o Ronaldo de que nosso clube é maior que qualquer patrocinador ou qualquer mecenas.

O Fluminense é gigante e não pode se apequenar vivendo de mecenato, seja ele qual for. O sustento do Fluminense é sua torcida, que Celso tentou ferir levando Conca para nosso maior rival. Eu estava lá e não deixei. Não deixaria nunca. Por isso Conca foi pra China. Como não deixaria Fred ter ido para o Atlético, como fez Peter Siemsen ao expulsá-lo de nosso clube pela porta dos fundos.

Por fim, eu poderia citar uma série de barangas que Celso, mesmo sentado num caminhão de dinheiro, trouxe para o Fluminense ao longo dos 15 anos que patrocinou, entre eles jogadores e treinadores, mas não farei isso por dois motivos; primeiro porque não gosto de expor pessoas e profissionais por política, segundo, porque se ele errou em contratações, e não foram poucas, eu também errei em algumas, mas só erra quem está lá botando a cara. E não posso negar que Celso coloca a dele como eu coloco a minha, mas o que se está discutindo agora não é quem contratou bem ou mal, por que futebol é um jogo onde tudo pode acontecer. O que está se debatendo agora é quem é o melhor candidato para dirigir o Fluminense nos próximos três anos e quem possui as melhores propostas para todo o clube. Agora é hora de pensar no futuro. Um futuro líder e vencedor.

Agora é Mario e Tenório.