(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Após a substituição de Lima por John Kennedy, o Fluminense, com apenas dois meio-campistas de origem, tomou a virada e perdeu para o Bahia por 2 a 1. O jogo aconteceu na última terça-feira, em Salvador, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Questionado na coletiva se a ausência de mais jogadores no setor central em detrimento ao adversário foi determinante, Fernando Diniz discordou. Para o técnico, os erros nos gols não tiveram relação com a falta de homens da posição.

– O futebol não é ter três jogadores específicos no meio-campo. A gente joga sempre com muita gente no meio-campo, independentemente de quem joga. O John Kennedy, voltou, ajudou no setor. (A entrada dele) Era uma oportunidade de ganharmos um pouco mais profundidade, quando tiver cruzamento ter um cara com mais capacidade para finalizar. Não é botar jogador de meio-campo que você vai ganhar o meio-campo. Nunca vi futebol assim. Já falei mais de uma vez. Fui questionado assim no jogo contra o Olimpia porque jogou o Ganso de 8…O time tem que saber ocupar o setor – opinou Diniz, que seguiu:

 
 
 

– Se você analisar o jogo, não tem a ver com o meio-campo. Pega o jogo e assiste de novo e veja se a leitura será a mesma. As chances do Bahia, todas, desde o primeiro gol, foram de erros na primeira fase de construção. Não tem a ver com perder o meio-campo. É uma leitura que querem que seja assim, mas não é. O Lima deu um passe que virou o contra-ataque, foi escanteio e depois não tiramos o chute e tomamos o gol. No segundo gol, estávamos com a bola na primeira fase de construção, o Martinelli força um passe dentro, tomamos o contra-ataque, desorganizamos no setor, o Cauly recebeu uma bola no meio, onde não era para receber, fez uma jogada individual e o gol. O que isso tem a ver com ter menos gente no meio-campo?