Depois das perguntas feitas a Mário Bittencourt na última terça-feira e a entrevista com Marcelo Souto na quarta-feira, chegou a vez de o NETFLU entrevistar Rafael Rolim. O candidato à presidência do Fluminense, cabeça da chapa “Meu Fluminense Acelera”, falou sobre sua proposta de como romper o modelo atual de gestão e buscar novos investidores, bem como a importância de aumentar o fluxo de caixa do clube para permitir um salto na disputa por grandes títulos.
– Minha proposta é de ruptura do modelo e entrada de investidores. A dívida hoje consome tanto do clube, do nosso fluxo de caixa, que nos impede de fazer investimentos maiores e mais do que isso, que a gente consiga segurar jogadores do meio da temporada. Minha ideia é nesse sentido, de nos permitir conseguir segurar jogadores e fazer investimento maiores. Acho engraçado as pessoas falarem que o Flu evoluiu, fez uma boa temporada, mas as pessoas se esquecem que em uma semifinal de Copa do Brasil, contra o Corinthians, a gente não conseguiu enfrentar eles, um clube de grande investimento, porque perdemos um jogador duas, três semanas antes. Isso não faz sentido em um clube que quer ser campeão. Por que isso acontece? A gente não tem dinheiro, não tem fluxo de caixa. Dinheiro no bolso. Sem ele, a gente vai ser sempre aquele clube que vai se equilibrar nas redes, fazer anos bons, outros mais difíceis, mas não vai conseguir dar esse salto. Eu escutei a entrevista do Mário para o Gabriel Amaral em que ele citou. Publiquei no meu Twitter um estudo sobre o grau de endividamento dos clubes e ele demonstra que o Fluminense hoje com as informações que estão lá está na pior condição desse endividamento. É muito preocupante. O Fluminense não vai entrar para ganhar grandes títulos enquanto não resolver sua situação financeira. Que isso fique muito claro – concluiu.
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