Carlos Lupi, presidente do PDT

O nome de um jogador do Fluminense era a senha utilizada para pagamento de propina da Odebrecht ao PDT (Partido Democrático Trabalhista). A curiosa informação é do jornal O Estado de São paulo, em reportagem neste sábado.

Um emissário da construtura entregou no escritório do tesoureiro do PDT, Marcelo Panela, na Avenida Nilo Peçanha, Centro do Rio, um pacote com R$ 1 milhão, no ano de 2014. Só repassaria o malote ao ouvir como resposta o nome de um jogador do Tricolor.  No universo das negociações de repasses de caixa 2 para a compra de apoio da legenda em 2014, essa era a senha e a contrassenha utilizadas para a efetivação de repasses ao PDT.

 
 
 

O código foi definido previamente entre o tesoureiro e o ex-diretor da Odebrecht Ambiental Fernando Reis, responsável por negociar a adesão do PDT na chapa presidencial de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014. A escolha da citação do nome de um jogador do Fluminense, não desvendado pela reportagem, seria uma sugestão de Panela, torcedor fanático do time carioca, assim como o presidente da legenda, Carlos Lupi.

Após acertos, pacotes foram entregues em ao menos quatro ocasiões, nos dias 4 e 11 de agosto e 1 e 9 de setembro de 2014. A cada ida do emissário foi deixado no escritório R$ 1 milhão, em espécie, oriundo de caixa 2.