Nosso FlaxFlu será domingo

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Foto: Nelson Perez/FFC

Oi, pessoal!

 
 
 

Nessa quarta, teremos o primeiro FlaxFlu das quartas de final da Sul-Americana, no Maracanã, e nunca me senti tão indiferente como nesses dias, antes de a bola rolar, em relação ao clássico mais importante da história do futebol brasileiro.

O FlaxFlu decisivo, de mata-mata, é domingo, contra o Bahia. Aliás, o terceiro seguido, após termos vencido “os FlaxFlus” contra o Avaí e São Paulo. Mas teremos mais cinco deles, no Rio: Botafogo, Coritiba, Ponte Preta e Sport, para que, no mínimo, a honradez de nossa grandeza e de nossa história seja respeitada, inclusive por Abel, para não nos vermos na última rodada com um mínimo de risco.

Sim, evitei citar as duas partidas seguidas fora de casa, após a peleja contra o Coxa, que serão Cruzeiro e Corinthians. A razão é simples: se um técnico do Fluminense afirma, que: ” – Estamos nas quartas da Sul-Americana, na qual enfrentaremos um time do tamanho do Flamengo.” Imagine o batimento cardíaco dele quando enfrentar, fora de casa, os times “do tamanho” dos citados…

Como dividi com vocês semana passada, as partidas no Rio (como a do Engenhão, contra o Botafogo), serão as de que mais precisaremos ir para empurrar esse time para o ataque, com equilíbrio, sem covardia.

Não temos visto isso, especialmente sem Sornoza, o craque do time, que é substituído por um volante, o bom Wendel, porém, carregador de bola e velocista, com outra característica.

É verdade quando Abelão afirmou que não mudou o esquema do time, mas o corpo do time muda porque é a característica do jogador, especialmente, do mais importante setor, o meio-campo, que trava ou faz o time fluir.

Sem um meia de criação, mesmo com volantes que apoiam relativamente bem o ataque, o time trava se enfrenta retrancas. Como as enfrentaremos nesses “FlaxFlus” na luta pela conquista de não sermos rebaixados?

Então, se Abel, que, como qualquer ser humano, comete erros e sente inseguranças e indecisões, mas que tem exagerado nos erros, afinal, vencemos menos de 1\3 dos jogos no Brasileiro, contra times a quem não temos nada a dever, mesmo com as contusões no elenco e problemas de atrasos de salários que não são exclusivos do Fluminense.

São vergonhosas 9 vitórias em 30 jogos! O mesmo número de vitórias do primeiro do Z4, apenas uma vitória a mais do que os segundo e terceiro que hoje, cairiam; para não citar o pior e mais preocupante: são só duas vitórias a mais do lanterna e praticamente rebaixado, Atlético-GO. É o “Sistema Medroso” do Abel.

Sem Sornoza e sem meia de criação para substituí-lo, é centralizar Scarpa, deixar Wendel (ou Orejuela) como elemento surpresa (nunca na criação) e pôr mais um atacante. Ou dois, se considerarmos que Marcos Júnior seja apenas um rapaz muito esforçado e veloz que tenta jogar futebol.

O Ceifador retorna. Que bom por tudo, inclusive, porque Pedro está sendo queimado. O menino é bom, mas joga tenso e ansioso para fazer o certo e sentindo cada erro como se fosse o fim do mundo, lembrando o Richarlison de 2016.
Falando no Rich, pergunta que não quer calar: por que Robinho não é titular para ganhar sequência e encaixar?

Por fim, sobre o FlaxFlu de verdade pela Sula: eliminar o Flamengo dará um gás a mais e prazer. Ser eliminado será chato, irritante, mas não poderá nunca, jamais, em segundo algum, nos tirar a força para “os FlaxFlus” principais do ano: os do Campeonato Brasileiro.

Fraternalmente, ST.