OPINIÃO

Quinze de Setembro de 2022: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Manoel, Caio Paulista; Wellington, Martinelli e Paulo Henrique Ganso; Matheus Martins, John Árias e Germán Cano.

 
 
 


01 de Junho de 2023: Fábio, Samuel Xavier, Nino, Manoel, Guga; André, Martinelli, Lima e Paulo Henrique Ganso; John Árias e Germán Cano.

Treinador: Fernando Diniz

Na eliminação em Itaquera diante do Corinthians pela Copa do Brasil de 22, o Fluminense entrava em campo com uma escalação para lá de duvidosa. Wellington, o ponto de concordância de 99,9% dos torcedores do Fluminense, que o meia atrapalharia o rendimento do time e poderia prejudicar dentro de campo. Dito e feito! A jogada que abriu a porteira para a vitória corintiana parte justamente de um espaço deixado por ele, que já falhava temporadas inteiras. Básico do futebol. Aproximação, combate. Por que isso não aconteceu? Veterano, limitado, sem condições de disputar um jogo de alto nível. 

E o que dizer do improviso na lateral esquerda com Caio Paulista, aliado a mais um ano de planejamento equivocado nas contratações? É um “dejavu” em 2023? Vide o improviso na lateral esquerda de novo em decisão, desta vez, diante do maior rival, Flamengo

Xerém não existe? Fecha a fábrica! O Fluminense (diretoria, comissão técnica e Fernando Diniz) perdeu oportunidade de utilizar os jovens da base em posições carentes, em competições ou jogos de menor porte para dar rodagem aos atletas e estarem aptos para disputas como a das oitavas de final. 

Qual o desfecho? Improvisações e eliminações sistemáticas. Se tivesse com o time completo, os 11 que estavam brilhando os olhos do país inteiro, o Flu teria passado pelo Fla? Talvez sim! Foi campeão carioca goleando o adversário por 4 a 1. Ou talvez, não! Mas não é isso que importa agora. Perder e ganhar faz parte do futebol. 

O que intriga é uma tendência, ano após ano, de improvisos e utilizações de atletas bastante questionados. No confronto contra o Flamengo, o treinador sacou Guga, jogando torto e lançou Gabriel Pirani, seu novo coringa. Iniciou de lateral esquerdo e terminou a partida na ala direita, após saída de Samuel Xavier. 

E o que dizer de John Kennedy, que eu acho um grande centroavante, entrando aberto pelos lados ou até mesmo atuando centralizado pelo meio de campo, onde o time precisa de um substituto para PH Ganso? Para piorar a avaliação, Alan também entrou nas mesmas condições. 

Atuando pouco mais de 10 minutos, o ex-moleque de xerém já apresentava um cansaço colossal caminhando com as mãos nas cadeiras. Sim, torcedor! Quem não viu isso? Salário astronômico para um ex-jogador em atividade. E só não entraram outros na mesma condição diante do Flamengo na Copa do Brasil porque quis o destino que fossem embora. Ou vocês acham que não seria um jogo para William Bigode e seu físico e velocidade “invejáveis” nas pontas?

O centro da discussão é porque entram sempre os mesmos. Ou a prioridade é deles? Fernando Diniz vai morrer abraçado com os Airtons, Brunos Silvas, Piranis, Melos, Paulistas, Wellingtons, Marronys e Thiagos Santos. Panela, sim! Improvisa além da conta!

Não consigo acreditar que o competente Fernando Diniz entenda que é melhor improvisar jogadores ruins e aposentados à juventude e esperança de Xerém. 

Recado aos passadores de pano: o torcedor tem o direito de se chatear com os resultados e escolhas de quem comanda. Jogo péssimo, individual e coletivamente. Assumam! É melhor um “nutella” inconformado do que um marionete animado.

Saudações tricolores!