Foi estranho, confesso, ver o Fluminense entrando em campo sem Fred. Não que fosse uma cena tão incomum assim, já que o ex-capitão não atuou em 40% das partidas do clube durante as oito temporadas em que esteve a seu serviço. Mas saber que Fred estava ausente não por motivo de lesão ou suspensão, mas porque jogaria por outro clube no dia seguinte foi, sim – não há tricolor que não tenha sentido –, estranho, diferente.
A relação, que só findaria em dezembro de 2018, teve de ser abreviada porque Fred “sentia que as coisas já não andavam tão simples”. Como o presidente Peter Siemsen, ao seu lado na coletiva de despedida, tampouco quis explicar a saída do maior personagem contemporâneo da instituição, tudo ficou assim, para que cada um tirasse suas próprias conclusões – embora de nada sirvam agora.