Os resultados esportivos do Fluminense são atacados pelos três candidatos à presidência. Pedro Abad, Mário Bittencourt e Celso Barros afirmam que o futebol será prioridade da gestão. Em relação ao primeiro, que representa a situação, ele promete modificar o modelo.

– Principalmente mudar o futebol. Prevíamos que isso poderia acontecer desde o ano passado. Quando a Unimed saiu, em 2015, num primeiro momento, as coisas pareciam andar bem, mas depois os defeitos começaram a aparecer. Elenco não estava bem montado. Mesma coisa em 2016. O sofrimento que estamos passando hoje são por erros repetidos. O futebol foi muito mal feito com erros de contratação, na forma de contratar. Seja quem for o eleito, eu especialmente, vejo o ano de 2017 de muito trabalho para reequilibrar financeiramente, tecnicamente e taticamente o nosso futebol – disse Abad, que vê no amadorismo o principal problema:

 
 
 

– O futebol precisa ser feito de maneira profissional, não cabe amadores decidindo contratação. Em 2015 foi assim, com um vice presidente de futebol (Mário Bittencourt), que tinha uma função muito mais de executivo do que de dirigente estatutário, embora existisse um executivo. Depois que ele saiu veio um profissional (Jorge Macedo) para tentar reequilibrar esse elenco e também não conseguiu. Minha proposta é justamente conseguir 2017 com um grupo de profissionais, não uma pessoa só. Eles vão analisar todos os aspectos das contratações: condição financeira, tempo de contrato, histórico do atleta, se tem os valores necessários para jogar no Fluminense. Uma série de fatores que o futebol de 2016 pecou demais.