Enquanto o Flamengo tenta forçar uma nova licitação para a troca de gestão no Maracanã, o governo aguarda um estudo encomendado sobre o novo plano de negócios para o estádio e articula um repasse sem licitação para o grupo francês Lagardere, que atua no Brasil ao lado da BWA. E, nesse período, o Maracanã está literalmente sem dono. A Odebrecht, que hoje tem 95% da concessionária que administra o complexo, se recusa a receber o imóvel de volta do Comitê Rio 2016 por conta de falta de laudos de vistoria.
As reclamações são relacionadas a problemas na cobertura do estádio e outras questões como o estado da drenagem do gramado após o buraco feito para instalação de uma máquina para as cerimônias olímpicas. Por conta de danos à cobertura com queima de fogos nas cerimônias da Copa do Mundo de 2014, a concessionária acabou sendo indenizada em R$ 16 milhões.
Sobre a negociação do repasse da concessão, a empresa afirmou nesta quarta-feira, em nota oficial: